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Emissões de CO2 representam reflorestação de 3,88 hectares
Assumindo um compromisso sustentável, o Município de Seia, em parceria com a Oryzon Energias Floresta, vão compensar os “custos ambientais” associados à realização do XVI Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela – CineEco 2010, com a reflorestação de 3,88 hectares.
Conscientes das consequências ambientais que a realização do CineEco pode acarretar para o meio ambiente, o Município de Seia calculou, com base na edição do ano passado, a pegada de carbono, isto é a pegada relativa às emissões de CO2, conceito que permite determinar os custos ambientais associados ao Festival. O cálculo da pegada do carbono incluiu a determinação das sub-pegadas associadas aos consumos de energia eléctrica na Casa Municipal da Cultura e no CISE – Centro de Interpretação da Serra da Estrela e combustíveis fósseis líquidos (gasóleo), utilizados no transporte e deslocações do público, organização, convidados e elementos do júri, sendo adoptadas as linhas orientadoras preconizadas pelo método desenvolvido por Doménech (2007), tal como se apresentam no documento Condomínio da Terra – Projecto Eco Saldo (2010). Para as emissões de CO2 resultantes das viagens de avião foi utilizada a metodologia proposta pelo Global Footprint Network.
De acordo com as referidas metodologias, a pegada do carbono do CineECO, edição de 2010, relativa à emissão de dióxido de carbono deverá ser de 0,6 hectares para o consumo de energia eléctrica, 1,03 hectares para o consumo de gasóleo e 2,25 hectares para as viagens de avião, o que perfaz uma pegada total de 3,88 hectares virtuais.
Considerando que a preservação de áreas florestais e a plantação de árvores representa um contributo muito efectivo para a mitigação das emissões de CO2, a autarquia estabeleceu uma parceria com a Oryzon Energias Floresta para a realização de acções de plantação de espécies autóctones em áreas ardidas/degradadas do concelho, gestão que será assegurada durante um período de 30 anos.
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